O BLOG DA ESCOLA ESTARÁ PUBLICANDO FOTOS DOS ALUNOS PELA AUTORIZAÇÃO DOS PAIS PORÉM A FUNÇÃO DE COPIAR E COLAR OU SALVAR AS FOTOS NO SEU COMPUTADOR NÃO SERÁ POSSÍVEL POR MOTIVO DE SEGURANÇA!!! Falta de estrutura coloca em risco a saúde dos alunos. | E.M."Prof.Dr.Halim Atique"

Falta de estrutura coloca em risco a saúde dos alunos.

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Três meses após o início do ano letivo, alunos de pelo menos 14 escolas estaduais de Rio Preto ainda correm risco de morte devido à falta de itens de segurança como extintores, hidrantes, para-raios ou problemas no sistema de gás nos prédios em que estudam.

As escolas tinham até o final do mês de março para apresentar soluções, mais um projeto cada, e resolver os problemas. Mas a Defesa Civil recuou e prorrogou o prazo até o final deste mês, sob alegação de que as unidades de ensino não tinham condições de sanar as pendências no período estipulado.

Em vistoria feita entre dezembro e fevereiro, a Defesa Civil, órgão ligado à Prefeitura, encontrou irregularidades em 35 dos 36 prédios visitados. As falhas vão desde a falta de hidrantes, extintores e para-raios à ausência de chaves de corte de gás, falta de brigada de incêndio e de alarme de incêndio, presença de material de alta combustão armazenado irregularmente, ausência de piso antiderrapante e vidro quebrado.

Funcionários de pelo menos 14 escolas ouvidos pela reportagem entre a última semana e ontem informaram que os problemas persistem, principalmente com relação à ausência de extintores e hidrantes, o que comprova a falta de segurança em caso de incêndio. Para atualizar a checagem, o Diário telefonou se passando por pais de alunos.

Servidores de 14 instituições abriram o jogo e disseram que os problemas continuam.
Segundo o coronel Cláudio Romero Furlaneto, da Defesa Civil, o maior perigo para os alunos era por conta de um para-raio radioativo instalado na escola Yvete Gabriel Atique, mas o equipamento foi retirado no dia 9 de março. Portanto, diz, os outros problemas podem esperar.

“O principal problema foi solucionado. O que restou foram coisas relacionadas a bombeiros, como hidrante e extintor e que as escolas estão se adequando. Como são muitas escolas, resolvemos prolongar o prazo e devemos fazer uma vistoria no final deste mês”, disse Furlaneto.

Risco

A reportagem entrou em contato com 35 escolas da rede estadual. Apenas a Escola Estadual Noêmia Bueno do Valle não foi consultada porque não teve problemas apontados pela Defesa Civil nas vistorias de dezembro e fevereiro.

Das 14 escolas que informaram à reportagem que os problemas ainda persistem, a situação da Escola Estadual Bady Bassitt, na Vila Anchieta, é uma das mais preocupantes.

O prédio está sem extintores, hidrantes e para-raios e a escola ainda tem problemas no sistema de gás. “O para-raios nunca existiu aqui. A escola já pediu, mas o Estado não tomou providência”, disse uma funcionária.

Em cinco escolas, como é o caso da Walfredo de Andrade Fogaça, a chave de corte de gás não existe, conforme informado pelos próprios funcionários. Em caso de acidente, o fornecimento de gás não pode ser interrompido.

Em outras quatro escolas, a falta de adequação dos itens de segurança foi atribuída à demora na reforma do prédio, como na Escola Estadual Justino Jerry Faria, no bairro Santos Dumont, e Adahir Guimarães Fogaça, no Eldorado, zona norte.

Para o promotor da Infância e Juventude, Cláudio Santos de Moraes, a Defesa Civil é que tem de avaliar possíveis riscos aos alunos e, se necessário, interditar a área. “Eles têm autonomia para isso e devem fazer essa vistoria para identificar possíveis riscos”. Moraes afirma que o Ministério Público não foi informado oficialmente das irregularidades detectadas.


Vandalismo é marca comum

Em todas as escolas consultadas pelo Diário, inclusive as que informaram que estão com todos os itens de segurança em dia, houve a reclamação de vandalismo praticado pelos próprios alunos, que tiram o lacre e esvaziam os extintores e ainda danificam os hidrantes. “Você coloca e dois dias depois está tudo danificado”, disse um dos servidores.

Na escola Antonio de Barros Serra, por exemplo, os extintores foram retirados para evitar que sejam danificados pelos estudantes. Já na Voluntários de 32, os objetos foram retirados para ser recarregados no mês passado e, até agora, não foram recolocados.

Só no ano passado, dois incêndios foram registrados em escolas estaduais de Rio Preto. Em um deles, cerca de 400 alunos da Escola Estadual Cardeal Leme tiveram de evacuar a escola por causa de um incêndio em uma cortina. Os bombeiros tiveram de ser chamados porque não havia hidrantes no local.



A Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), da Secretaria da Educação do Estado, informou, via assessoria de imprensa, na última sexta-feira, três meses após o início do ano letivo, que das 14 escolas que afirmaram ainda ter problemas de segurança, em apenas três as obras estão em andamento.

Obras que, segundo a pasta, são necessárias para sanar os problemas de extintores, hidrantes e para-raios. A FDE afirma, na mesma nota, que foram abertos processos de intervenção para reforma das escolas estaduais apontadas pela Defesa Civil do município de Rio Preto para. Eles têm como objetivo a execução dos sistemas de combate a incêndio e proteção contra descargas atmosféricas e outros serviços.

Nas escolas estaduais Adahir Guimarães Fogaça, Justino Jerry Faria e Octacilio Alves de Almeida, as reformas estão em andamento, com 66%, 67% e 24% dos serviços concluídos, respectivamente, diz a nota. Em relação à escola Professor Antonio de Barros Serra, segundo o Estado, a empresa que realizará a intervenção já foi contratada e deve iniciar os trabalhos ainda neste mês.

A FDE disse ainda que as obras programadas para as escolas estaduais Professora Amira Homsi Chalella e Deputado Bady Bassitt se encontram na etapa de pré-contratação da empresa que realizará os serviços. Sobre as unidades Professor Alberto José Ismael, Professor Daud Jorge Simão e Pio X, as reformas a serem executadas estão em fase de orçamento.

No caso da Professor Doutor João Deoclecio da Silva Ramos e da Professora Maria de Lourdes Murad Camargo, o processo se encontra em fase de planejamento; e da Monsenhor Gonçalves, está na etapa de licitação do projeto. Quanto às escolas estaduais Voluntários de 32 e Professor Walfredo de Andrade Fogaça, as intervenções estão sendo providenciadas, complementa a nota.

“Vale ressaltar que a Fundação para o Desenvolvimento da Educação trabalha continuamente para a melhoria da infraestrutura das escolas da rede estadual de ensino e que, desde que foi notificada pela Defesa Civil de São José do Rio Preto, a instituição tem adotado as providências necessárias para adequar os prédios das unidades locais”, diz a nota da FDE.
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