EDUCAÇÃO INFANTIL-APRENDIZAGEM

A motivação dos alunos em relação aos conteúdos escolares é um fator decisivo para sua aprendizagem. Os pais podem complementar o papel da escola conversando com as crianças sobre assuntos diversos, que vão desde situações vividas em seu cotidiano até temas que instiguem sua curiosidade. O mesmo ocorre quando as crianças freqüentam teatros, cinemas, livrarias, museus e outros espaços culturais junto com seus pais.

Os pais podem participar do processo de alfabetização colocando-se no cotidiano como leitores e escritores: ao realizar suas próprias leituras, ao ler histórias para seu filho e ao responder a questões colocadas pelas crianças sobre o mundo da escrita.

Um ambiente rico em livros, revistas e jornais acessíveis às crianças favorece descobertas sobre o sistema escrito.

Para desenvolver a criatividade e a expressão é importante que a criança tenha materiais e tempo para desenhar, pintar, modelar, brincar de faz-de-conta, ouvir música. Essas atividades lúdicas podem ser realizadas na companhia de crianças e/ou de adultos. No entanto, no ambiente familiar é importante garantir a possibilidade da criança brincar só, mesmo na presença de adultos.

Um ambiente organizado, com objetos e brinquedos no devido lugar, favorece o aprender e a descoberta. Assim, é importante que os pais junto com seus filhos organizem os espaços e brinquedos. No Pré, quando as crianças começam a fazer lição de casa, os pais devem estabelecer com seus filhos um horário e um local que favoreça a organização para a realização de um trabalho bem feito.

Lembre-se que em torno dos 24 meses a criança pode desligar-se da mamadeira para o leite. Mas muito antes, assim que puder segurar o copo, já pode usá-lo para tomar água, suco ou chá. Isto facilita que depois, a criança deixe de usar a mamadeira.

Muitas crianças, durante o primeiro ano de vida, chupam o dedo ou fazem uso da chupeta para se confortarem, conseguirem dormir sozinhas e satisfazerem sua necessidade de prazer oral. Conforme vão crescendo estas necessidades podem ser satisfeitas de outra maneira e, para tal, é importante que os pais limitem esse uso, não oferecendo a chupeta sempre que a criança estiver em dificuldade, mas oferecendo-a nos momentos em que ela é realmente necessária, como por exemplo, para dormir.

Considera-se que entre dois e três anos a criança vai poder abdicar da chupeta com tranqüilidade, quando o uso anterior não foi excessivo.

Devemos lembrar que a retirada das fraldas e o uso do banheiro é um hábito social e portanto deve ser ensinado. De um modo geral, em torno do vigésimo quarto mês a criança começa a poder ter controle dos esfíncteres. A partir daí o adulto pode começar a oferecer-lhe o vaso ou penico e, percebendo seu interesse e aceitação, deixá-la sem fraldas para auxiliá-la nesta conquista. Claro que, como em qualquer aprendizagem, haverá acertos e erros. Neste momento, escola e família vão estar juntas para ajudar no treino e na avaliação desse processo.

Os pais devem educar seus filhos para que, gradativamente até os seis anos, realizem a maioria dos hábitos de higiene sozinhos, como limpar-se, vestir-se, escovar os dentes, tomar banho.

Os pais devem limitar aos filhos o uso da televisão, mas principalmente educá-los para que vejam televisão de maneira inteligente e racional, proporcionando a formação de um espectador crítico que não só observa mas reflete diante do televisor. Para tal, algumas atitudes familiares podem contribuir:

• oferecer programas conectados com a realidade emocional e cultural da criança;

• realizar escolhas juntamente com a criança daquilo que ela verá, levantando argumentos em relação à qualidade do conteúdo e à adequação a sua faixa etária.

Perante seu filho, valorize e exercite atitudes de cortesia, carinho e respeito, como cumprimentar, elogiar, compreender e perdoar erros. Evite tecer comentários desagradáveis ou agressivos sobre pessoas de seu convívio ou sobre situações das quais ele participe, pois isso normalmente deixa a criança ambivalente e confusa. Ao contrário, tente sempre resolver os conflitos com atitudes positivas e construtivas.